O Humanismo surgiu
na Europa e colocava o homem como o centro de todas as coisas existentes no
universo.
Nesse período, compreendido entre a transitoriedade da Baixa Idade Média e início da Moderna (séculos XIV a XVI), a ciência avançava e começava a tomar espaço no meio cultural.
A tecnologia
começava a se aflorar nos campos da matemática, física, medicina. Nomes como
Galileu, Paracelso, Gutenberg, dentre outros, começavam a se despontar, em
razão das descobertas feitas por eles.
Galileu Galilei
comprova a teoria heliocêntrica que dizia ser o Sol o centro do sistema
planetário, defendida anteriormente por Nicolau Copérnico, além de ter
construído um telescópio ainda melhor que os inventados
anteriormente. Paracelso explora as drogas medicinais e seu uso, enquanto
Gutenberg descobre um novo meio de reproduzir livros.
Além disso, a
filosofia se desponta como uma atividade intelectual renovada no interesse
pelos autores da Antiguidade clássica: Aristótoles, Virgílio, Cícero e Horácio.
A burguesia e a
nobreza, classes sociais que despontam no final da Idade Média, passam a
dividir o poderio com a Igreja.
É neste contexto cultural que a visão
antropocêntrica se instala e influencia todo campo cultural: literatura,
música, escultura, artes plásticas.
Na Literatura, os autores italianos que maior
influência exerceram foram: Dante Alighieri (Divina Comédia), Petrarca
(Cancioneiro) e Bocaccio (Decameron). Os gêneros mais cultivados
foram: o lírico, de temática amorosa ou bucólica, e o épico, seguindo
os modelos consagrados por Homero (Ilíada e Odisséia) e Virgílio (Eneida).
Podemos denominar Humanismo como ideia surgida no
Renascimento que coloca o homem como o centro de interesse e, portanto, em
torno do qual tudo acontece.
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